Colhendo neste ano um volume recorde de soja, próximo de 21 milhões de toneladas, os agricultores podem comemorar uma produção elevada justamente em um ano marcado pelo preço das commodities em alta. Devem, no entanto, enfrentar dificuldades para retirar o grão da lavoura e colocá-lo sobre rodas. Há falta de caminhões graneleiros para transportar a soja ao porto, para cerealistas e indústrias de beneficiamento, em um princípio de "apagão" logístico que ameaça o Estado. O cenário preocupa entidades como as federações da Agricultura do Estado (Farsul ) e das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro), assim como a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja). O cenário pode se agravar em breve, com a colheita entrando em ritmo acelerado a partir de agora, explica o economista-chefe da Farsul Antônio da Luz. "Já há produtor desesperado. Alguns estão colhendo e não sabem onde deixarão o grão porque não conseguem caminhões para o transporte. Aqui, ao contrário do centro-oeste, não se pode deixar o grão simplesmente largado no solo. O risco de chover é muito maior". O economista ressalta que este "apagão" somente não ocorreu no ano passado devido à quebra da safra com a estiagem. Em 2020 foram apenas 11,4 milhões de toneladas, ante as mais de 20 milhões previstas para o ciclo atual. Luz calcula que transportar todo o excedente de safra neste ano equivale a uma necessidade de 330 mil viagens a mais de caminhão do que em 2020. O cálculo leva em conta que cada caminhão transporta cerca de 30 toneladas e que o Estado colherá cerca de 10 milhões de toneladas a mais. Ainda que parte seja escoada por via férrea, o percentual é reduzido perto de toda a necessidade - e ínfimo por hidrovia.
Fonte: Jornal do Comércio
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